A brMalls foi destaque em uma matéria da Exame sobre Shopping Centers!
A reportagem, intitulada “Os shopping centers e o apocalipse do comércio
on-line” comentou o movimento das empresas do nosso setor para reinventar os shoppings, citando algumas das nossas iniciativas. Confira aqui alguns trechos do que foi falado:

“[...] No Brasil, o mercado de shoppings passa por um período de ressaca pós-festa. De 2011 a 2014 foram abertos 90 novos centros de compra no país, totalizando 520 endereços. No intervalo de 2014 a 2017, mesmo com a crise econômica, foram mais 50 inaugurações. A euforia dos construtores e varejistas, porém, aos poucos encontrou barreiras no Brasil real.
O aumento no faturamento anual, que em 2010 chegou a 23%, caiu para a casa dos 5%. Com as perspectivas de retomada do crescimento econômico, uma pergunta ronda a cabeça de varejistas, incorporadores e clientes: há mercado para mais shoppings?
Especialistas ouvidos por EXAME afirmam que a resposta deve levar em conta a realidade brasileira. [...] Enquanto nos Estados Unidos muitos shopping centers estão nos subúrbios, seus primos brasileiros são mais integrados ao centro das cidades e funcionam como opção de lazer segura num país com altos índices de violência. As empresas do setor também têm
uma vantagem comparativa em relação às americanas: puderam ver antes o declínio do setor lá fora. E resolveram se mexer.
Para começar, trataram de reformular o que conhecem melhor: os estabelecimentos físicos.
É uma das saídas buscadas pela maior companhia de shoppings do Brasil, a brMalls, que faturou 1,3 bilhão de reais em 2017 e tem 40 empreendimentos pelo país. Após números fracos em 2016, com queda de 2,8% na receita líquida, um novo presidente, Ruy Kameyama, assumiu o comando da brMalls em 2017. De lá para cá, tem investido em iniciativas para se
aproximar do que chama de ‘shopping do futuro’. Isso significa principalmente mais opções de lazer. O recém-inaugurado Shopping Estação Cuiabá, em Mato Grosso, conta com espaço gourmet, parque infantil ao ar livre e uma área para pets. ‘O novo consumidor tem uma
expectativa maior por experiências. Isso gera mais demanda por restaurantes e serviços’, afirma Kameyama. O grupo vai investir 400 milhões de reais nos próximos cinco anos para adequar seus principais shoppings a esse modelo.
[...] No Brasil, os shoppings que mais sofreram com a crise em geral ficam em cidades menores, sem poder de fogo para oferecer contratos vantajosos aos grandes varejistas e restaurantes. Muitas vezes, ainda têm outros empreendimentos concorrentes.
As grandes empresas do setor, que priorizam as maiores cidades, são menos questionadas sobre a viabilidade de seus empreendimentos. Mas isso não significa que não tenham passado por um sufoco recente. As administradoras de shopping centers de capital aberto sofreram com a crise do varejo nos últimos anos e, recentemente, ficaram abaixo da alta da bolsa, afetadas pelo aumento tímido das vendas. De julho de 2018 até agora, o valor da brMalls subiu 38%; da Iguatemi, 26%; da General Shopping, 30%; e da Sonae Sierra, 38%. O índice Ibovespa, por sua vez, teve valorização
de 52% no período.
Um caminho buscado por essas empresas para voltar a atrair consumidores (e investidores) é investir em tecnologia. A brMalls comprou, em maio de 2018, 45% da startup Delivery Center, que atua na interligação entre shoppings e comércio eletrônico. A promessa da startup é a
entrega de produtos em até uma hora. Para isso, ela usa shopping centers como plataformas de distribuição, entregando de refeições a roupas e itens de conveniência. Assim, conta com uma das grandes vantagens dos shoppings brasileiros, a localização, para resolver
um dos principais gargalos da venda online no país: a logística. A aquisição, estimada em apenas 1 milhão de reais, pode incrementar a receita da brMalls em 10% nos próximos quatro anos, segundo a empresa. O Delivery Center atua hoje em 13 shoppings, cinco deles da brMalls. Desde agosto de 2018, a brMalls também é a patrocinadora da vertical de varejo
Cubo, espaço de coworking do Itaú, onde sete startups pesquisam inovações no setor.
[...]‘A crise fez os shoppings reverem uma certa arrogância adotada historicamente em relação aos lojistas. O jogo agora está mais equilibrado’, diz Adir Ribeiro, fundador da consultoria especializada em varejo Praxis Business. Os shoppings estão chegando aonde o consumidor
já estava: no século 21.”
